quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cientistas desenvolvem material cirúrgico que dissolve sozinho


Uma equipe de cientistas da Universidade de Innsbruck, na Áustria, desenvolveu um material osteossintético que serve para unir ossos em uma operação e que posteriormente se dissolve, não precisando ser retirado em uma segunda cirurgia.

Segundo o jornal "Die Presse", o grupo liderado pelo médico Michael Rasse, especialista em cirurgias de reconstrução, utiliza em suas operações parafusos e placas que se decompõem um ou dois anos depois, transformando-se em dióxido de carbono e água.

De acordo com Rasse, este método pode ser usado em qualquer paciente, mas é ainda mais recomendado para crianças e jovens que estão em idade de crescimento e nos quais os materiais usados tradicionalmente neste tipo de operação, como o titânio e o aço, não são adequados.

O novo material, chamado Resorb X, também oferece melhores condições para implantes faciais e para o tratamento da ossificação de suturas cranianas em crianças recém-nascidas.

Essa síndrome congênita, que ocorre em um parto a cada dois mil, precisa de tratamento porque causa assimetrias no crânio que podem levar a transtornos da função cerebral e cegueira, entre outros problemas.

Nesses casos, é necessário que o cirurgião recomponha o crânio, separe os ossos e os junte novamente na posição correta.

Quando placas e parafusos de aço são usados, é necessário fazer uma segunda operação para retirá-los, já que o metal - um material estranho ao corpo - perde a função uma vez curada a fratura.

Porém, a necessidade da segunda operação traz consideráveis desvantagens por apresentar todos os riscos de uma intervenção cirúrgica, como as possíveis complicações por anestesia, infecções e até danos nos nervos.

Quando uma lâmina de metal é implantada no crânio de uma criança, esta pode acabar "migrando", e a operação para eliminá-la é muito arriscada. Materiais sintéticos que dissolvem sozinhos já eram usados anteriormente, mas eram menos estáveis, e não se decompunham tão facilmente como acontece com o Resorb X.

Fonte: G1

Um comentário:

Anônimo disse...

ARBITRARIEDADE DO COFEN
O Plenário do COFEN, em uma Decisão injusta, arbitrária e escusa, afastou a Diretoria do COREN-DF, após os membros desta Diretoria terem aberto um processo por improbidade administrativa contra uma Conselheira Federal e um Conselheiro do próprio COREN-DF. Coincidentemente a Junta Interventora nomeada pelo COFEN é composta por profissionais ligados diretamente à Conselheira Federal denunciada! Vale ressaltar também que a mesma denúncia apresentada na Justiça Federal foi apresentada ao Plenário do COFEN e não foi acatada, ficando os Conselheiros livres para agir da forma como quizerem, com poderes para manipular a Junta interventora a seu bel prazer. Até quando os desmandos deste, que deveria ser o órgão que trabalha de maneira proba e de acordo com o que determina a Lei, vai agir como se órgão privado fosse, porivilegiando seus amigos e não se importando em apurar as denúncia contra eles?