domingo, 27 de maio de 2012

Vacinação contra a gripe é prorrogada até 1º de junho

A meta é vacinar 80% da população-alvo. Balanço parcial indica cobertura 52,5%, com melhor adesão das crianças

O Ministério da Saúde prorrogou a 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe em uma semana, até o dia 1º de junho. A ampliação do prazo, que terminava nesta sexta-feira (25), possibilitará que um número maior de pessoas se vacine e se proteja da doença.

Até esta quinta-feira (24), 15,8 milhões de pessoas já tinham tomado a vacina, o que representa 52,46% do público-alvo, formado por pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas. A meta da campanha é imunizar 80% deste grupo prioritário, correspondente a 24,1 milhões de pessoas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta sobre importância da vacina, que é oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país. Padilha lembra que ela é segura e protege contra os três vírus que mais circulam no Brasil. “Prorrogamos o prazo para que todas as pessoas que não tiveram tempo de ir aos postos de saúde possam se vacinar contra a gripe e estejam protegidas no inverno, período de maior circulação do vírus. A vacina é a melhor maneira de evitar a doença”, afirma Padilha.

O principal objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1 – foram 53 óbitos, contra 148 no ano anterior. Já o número de casos graves notificados diminuiu 44% - de 9.383 para 5.230. No entanto, se não mantermos altas coberturas vacinais, esses números poderão voltar a se elevar neste ano.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, descarta mitos de que a vacina possa ter efeitos nocivos. “Ela é segura. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Só quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, ressaltou. O secretário explicou ainda que é impossível contrair gripe após a vacinação, como algumas pessoas costumam afirmar. “O vírus usado nesta vacina é inativado”, observou.

PARCIAL – Até o momento, a melhor adesão à campanha é entre as crianças, com o percentual de cobertura de 59,4%. Em números, significa que quase 2,6 milhões de crianças, entre seis meses e menores de dois anos, já foram protegidas contra a gripe, de um total de 4,3 milhões.

Na sequência, 1,3 milhão de trabalhadores de saúde já receberam a vacina, o que corresponde a taxa de 54,3% do total de quase 2,5 milhões profissionais. Mais de 10,7 milhões de idosos também já se vacinaram contra a gripe. A cobertura neste público é de 52%, do total de quase 20,6 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. As gestantes respondem pelo percentual de cobertura de 47,5%, o que representa pouco mais de um milhão de futuras mães vacinadas, de um total de 2,1 milhões. É importante relembrar que as gestantes podem tomar a vacina, independentemente do período da gestação, não oferecendo nenhum risco para ela ou para o seu bebê. A população indígena alcançou 40,4% de cobertura, perante o total de 586,6 mil índios.

A escolha dos grupos prioritários foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada em estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Ao vacinar os grupos prioritários, quebra-se a cadeia de transmissão para a população em geral.

PROTEÇÃO - Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, de 39% a 75%, a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a vacina reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o risco global de hospitalização e morte, aproximadamente de 50% a 68%, respectivamente.


BALANÇO PARCIAL DA VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE

GRUPO
CRIANÇAS
TRABALHADORES
DA SAÚDE
GESTANTES
INDÍGENAS
IDOSOS
TOTAL

População
4.321.549
2.485.843
2.160.706
586.621
20.590.599
30.145.318
Doses
2.565.825
1.349.588
1.025.810
237.155
10.704.780
15.814.539
Cobertura
59,37%
54,29%
47,48%
40,43%
51,99%
52,5%

 

Por Amanda Costa, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315.3589/2577/6266

Fonte: Ministério da Saúde - www.saude.gov.br

Ações da Rede Cegonha reduzem mortalidade materna em 21%

Programa do Ministério da Saúde promove melhora no atendimento à gestante e reduz óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto.

O Brasil registrou queda recorde nos números de mortes maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.

Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com pouco mais de um ano, a iniciativa já atende 36% das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as melhorias, o avanço no acesso das mulheres às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais.

“Essa conquista é muito importante para o país, mas o desafio ainda existe. Nosso esforço é para impedir mortes maternas evitáveis, em parceria entre o governo federal, os estados e os municípios. A Rede Cegonha é uma importante aliada da mulher, pois oferece cuidados integrais à saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação dos dados, nesta sexta-feira (25), em videoconferência do Ministério da Saúde com as Secretarias Estaduais de saúde.

O encontro, que ocorrerá periodicamente, permitirá melhor acompanhamento das avaliações do óbito materno e compartilhamento das ações de enfrentamento. “Esses encontros são importantes para analisar onde podemos reduzir mais os índices de mortalidade materna, identificando as gestantes de alto risco para realizarem um pré-natal precoce”, afirmou Padilha.

ESTRATÉGIA– A Rede Cegonha busca assegurar e prevê a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os 2 anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.

Outra novidade é a distribuição - para todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que realizam o pré-natal - do sonar, equipamento para auscultar ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as condições físicas dele. Já foram entregues mais de seis mil sonares para os estados da Bahia e Pernambuco. Nos próximos meses serão entregues 19,3 mil nas regiões Norte e Nordeste.
A Rede Cegonha também auxilia as gestantes no deslocamento para as consultas de pré-natal. Até o momento, 1.291 gestantes estão cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio de até R$ 50,00. “O objetivo é que esse recurso permita a gestante o seu deslocamento para a realização do pré-natal completo e o mais cedo possível, garantindo uma assistência completa à gestante”, destaca Padilha.

SERVIÇO - O Ministério da Saúde também quer conhecer cada mulher que teve seu filho no SUS e saber como foi o atendimento recebido durante toda gestação, parto e pós-parto. A Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde está ligando para essas mães avaliarem os serviços prestados. Já existem mais de 75 mil mulheres cadastradas.

SÉRIE HISTÓRICA - A redução de 21% na mortalidade materna em 2011 é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos - de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial Organização das Nações Unidas (ONU), publicado neste mês de maio, também registrou a queda de 51% do número de óbitos maternos neste período no Brasil.

Em 2008, o Ministério da Saúde assumiu o gerenciamento das investigações das mortes de mulheres em idade fértil – entre 10 e 49 anos. Todos os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e dos municípios, e as informações repassadas ao órgão federal. A intenção é avaliar as causas e circunstâncias da morte e verificar se os casos foram gerados por complicações gestacionais.
Para melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade da atenção à saúde materna, principalmente às gestantes de risco, a notificação está sendo aperfeiçoada com o novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna. Também está prevista a criação de comissões responsáveis por manter atualizadas as informações cadastrais de todas as gestantes atendidas pela referida unidade de saúde.

Por Fabiane Schimdt e Tinna Oliveira, da Agência Saúde.
Atendimento à Imprensa
(61) 3315 3533/6249

Fonte: Ministério da Saúde - www.saude.gov.br

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Prefeitura de Macaé/RJ abre concurso público para área de Saúde

A Prefeitura de Macaé abriu inscrições para mais um concurso público. Foi publicado nesta quinta-feira (02) o edital de abertura do concurso para administração direta e Fundação Municipal Hospitalar de Macaé, destinado ao provimento de cargos efetivos no setor, com a execução técnica-administrativa do Instituto Nacional de Concurso Público (INCP). As inscrições serão presenciais e acontecem entre os dias sete e 17 de fevereiro e 27 de fevereiro a dois de março (exceto o período de Carnaval).

Os valores das inscrições variam entre R$ 45 e R$ 65, dependendo dos níveis: fundamental, médio, técnico e superior. Para os cargos há a possibilidade de isenção de taxas. As provas serão aplicadas em datas diferenciadas: para as vagas da Fundação Municipal Hospitalar, o exame será aplicado no dia 31 de março, e para os cargos ligados à administração direta, as provas serão no dia 1° de abril.

As inscrições podem ser feitas das 9h às 17h nos seguintes locais de Macaé: Posto A – Funemac (Complexo universitário), na Rua Aluísio da Silva Gomes, 50, Granja dos Cavaleiros; Posto B – Ginásio Municipal Engenheiro Maurício Soares Bittencourt (Ginásio Poliesportivo), Rua Alameda Manoel P. Carneiro da Silva, s/n°, Riviera Fluminense; Posto C – Fábrica da Cidadania, Rua Teixeira de Gouveia, 636, Centro; Posto D – Agência Macaé Facilita – Barra, Rodovia Amaral Peixoto, s/n°, Barra. As inscrições também poderão ser feitas nos fins de semana, nos sábado (11/02) e domingo (12/02), somente no Posto C, Fábrica da Cidadania, das 9h às 17h.

A seleção visa prover vagas para diversos cargos. Para administração direta, no nível fundamental completo, há vagas para auxiliar de laboratório, auxiliar de radiologia, massoterapeuta, maqueiro, motorista de ambulância e motorista de caminhão. No nível médio completo há vagas para cuidador, podólogo, citotécnico, técnico de laboratório, técnico de enfermagem, técnico de enfermagem do trabalho, técnico de radiologia. No nível superior há vagas para assistente social, cirurgião dentista, biólogo, biólogo sanitarista, enfermeiro, enfermeiro do trabalho, farmacêutico homeopata, fisioterapeuta, médico veterinário, diversas especialidades médicas, acupunturista, nutricionista, pedagogo em saúde, psicólogo e terapeuta ocupacional.

Para a Fundação Municipal Hospitalar de Macaé, no nível fundamental completo há vagas para auxiliar de almoxarifado, auxiliar de enfermagem, auxiliar de laboratório, auxiliar de radiologia, dispensador, maqueiro, motorista de ambulância, recepcionista. No nível médio completo há vagas para assistente de administração e logística, almoxarife, técnico de aparelho, técnico de contabilidade, técnico de enfermagem, técnico de laboratório, técnico de informática, técnico de radiologia, técnico de segurança do trabalho. No nível superior há vagas para biólogo, cirurgião dentista, enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, fonoaudiólogo, diversas especialidades médicas e nutricionista.

O concurso público tem validade de dois anos, a contar com a data de publicação da homologação do resultado final, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, se houver candidatos aprovados e ainda não contratados.

Servidores do Estado é o primeiro hospital da Rede Federal a ter Comissão de Êtica de Enfermagem




No dia 31 de janeiro de 2012, às 10 horas, o Presidente do COREN-RJ, Enfermeiro Pedro de Jesus Silva, deu posse a primeira Comissão de Ética do Hospital Federal dos Servidores do Estado, pioneira na Rede Federal de Hospitais do Rio de Janeiro.

Estiveram presentes as Conselheiras do Coren-RJ, Enfermeiras Ana Lúcia Telles Fonseca, Coordenadora da Comissão de Ética, Professora Maria Madalena Santiago, a Técnica de Enfermagem Maria Lúcia Tanajura Machado e a Conselheira Maria Jose dos Santos Peixoto.

O evento organizado pela Responsável Técnica Enfermeira Ana Cristina Ramos e pelos Membros da Comissão Eleitoral formada pelos funcionários Enfermeiras Zilmar Ferreira Coutinho, Luciana Migon Ramos e Auxiliares de Enfermagem Cesar Antônio Nogueira Guimarães contou com a presença do Diretor Geral do Hospital, Dr. Miguel Monteiro e com participação expressiva de funcionários da Instituição.

Foi dado posse aos membros efetivos e suplentes da 1ª Comissão de Ética de Enfermagem a nível Institucional da Rede Federal de Hospitais. Quadro I, Enfermeiros: Janaina de Medeiros Tavares, Jorge Luís de Oliveira, Lidia Meyre Ferreira Gonçalves, Luís Carlos Manhães Ferreira e Renato Dominguez Rodrigues e Quadro II e III Téc. e Aux. de Enfermagem, Claudete vieira Anízio, Carla Aparecida Juvenal da Silva, Elisangela Morais dos Santos, Gilberto Silva Nogueira, Maria das Graças Ferreira Garcia e Rosemary da Costa Tavares.

Ao término da posse, foi realizada uma reunião dos membros da Comissão de Ética Institucional do HFSE, com a Coordenação da Comissão de Ética do COREN-RJ que, de acordo com a Decisão COREN-RJ 1755/10, foi nomeado o Presidente, Vice-presidente, Secretário, 2º Secretário e Vogal da Comissão, que já estão em preparação do seu Regimento Interno.


Responsável Técnica: Enfermeira Ana Cristina Ramos e Enfermeira Luciana Migon Ramos, representante da Comissão Eleitoral e os membros eleitos da Comissão de Ética do HFSE: enfermeiros Janaina de Medeiros Tavares, Jorge Luís de Oliveira, Lidia Meyre Ferreira Gonçalves, Luís Carlos Manhães Ferreira e Renato Dominguez Rodrigues. E os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem: Claudete Vieira Anízio, Carla Aparecida Juvenal da Silva, Elisangela Morais dos Santos, Gilberto Silva Nogueira, Maria das Graças Ferreira Garcia e Rosemary da Costa Tavares e o Presidente do Coren-RJ (no centro), Pedro de Jesus Silva

Fonte: Coren-RJ