Só são atendidos no Hospital Geral de Bonsucesso casos em que há risco de morte.
Quinze pessoas estão isoladas na enfermaria e em um dos CTIs.
Atendimento no Hospital Geral de Bonsucesso, no subúrbio do Rio, permanece restrito a casos graves, com risco de morte. Na manhã deste sábado (13), o movimento de pacientes na emergência foi pequeno.
Em dias normais, a emergência do hospital é considerada uma das maiores do estado e costuma receber uma média de 500 pessoas.
O fechamento se deu por conta da contaminação do espaço físico da emergência por uma bactéria. A Enterococcus ataca o sistema imunológico e deixa o portador com baixa resistência, sensível a várias doenças. De acordo com especialistas, pode levar à morte pacientes já muito debilitados.
Quinze pacientes foram isolados na enfermaria e em um dos Centros de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital.
A direção do hospital informou que para evitar mais casos de contaminação, os procedimentos de limpeza de quartos e corredores foram intensificados. Durante a semana, todos os médicos e funcionários passaram por um treinamento para saber como lidar com os pacientes. Ainda não há prazo para a emergência voltar ao normal.
Ainda segundo o Hospital Geral de Bonsucesso, não há registro de falta de médicos na unidade e pacientes de ortopedia que não correm risco de morte estão sendo encaminhados a outras unidades.
Problema mundial
Em nota divulgada no início da noite da última sexta-feira (12), a assessoria de comunicação social informou que o trabalho de vigilância epidemológica permite o diagnóstico rápido de problemas como o atual. e que este tipo de contaminação é "um problema mundial principalmente em hospitais que trabalham com pacientes de alta-complexidade".
O comunicado diz ainda que "não há necessidade de pânico por parte dos familiares dos demais pacientes da Unidade", além de acrescentar que "os pacientes colonizados podem receber visita normalmente" explicando, porém, que "a pessoa deve obedecer o isolamento de contato, assim como o profissional do Hospital, como uso de capote e luva" assim como ficam impedidos de tocar em outros pacientes e em leitos.
Por último, a nota afirma que "a bactéria é comum no intestino de qualquer indivíduo", mas que em hospitais pode se tornar resistente a medicamentos e se disseminar no ambiente.
Fonte: G1
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