segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pesquisa revela se é bom trabalhar em casa


O papel da mulher na sociedade vem sofrendo profundas modificações há décadas.

Até certo tempo atrás, a grande maioria da população do sexo feminino trabalhava em casa, por opção ou mesmo devido à falta de oportunidades, com os serviços domésticos e os afazeres com os filhos. Apenas uma pequena minoria tinha a oportunidade de ter um trabalho fora de casa.

Muitos anos se passaram, e o Gallup News Service, em sua publicação deste ano, buscou descobrir se hoje em dia, as mulheres ainda tem a predileção de trabalhar em casa, cuidando da família, ou desejam ir para fora.

Para alcançar esse objetivo, cerca de 1000 adultos norte-americanos foram entrevistados por telefone, a respeito do tema.

De acordo com o Gallup, atualmente, a porcentagem de mulheres que preferem trabalhar fora de casa se encontra na faixa dos 58%. Apenas 37% relataram que tinham o desejo de permanecer em casa; outros 3% disseram que gostariam de fazer as duas atividades e 2% não emitiram opinião definida a respeito.

Os resultados demonstram que a mulher está buscando desempenhar outras funções além de suas tarefas domésticas – um fato bastante diferente ao que era visto na década de 70, em que a maioria das mulheres preferia ficar em suas casas. Entretanto, as taxas obtidas na entrevista de 2007 não foram tão diferentes quanto às observadas há dois anos, em que 54% da população feminina entrevistada respondeu que desejava ter um trabalho fora de suas casas.

Ao se comparar os dados aos obtidos entre os homens, cerca de 68% dos entrevistados afirmaram que preferem trabalhar fora de casa. Contrariamente às mulheres, apenas 29% desejam ficar em casa e 1% alegou que gostariam de trabalhar em ambos os lugares. Assim como as mulheres, 2% não emitiram opinião a respeito.

Apesar da preferência paro o trabalho fora do lar, os pesquisadores do Gallup notaram um aumento crescente da preferência masculina em permanecer em casa. Há uma década, apenas 17% expressavam essa opinião; em 2001, 24%; hoje ela já alcança os 29%. A explicação para essa observação ainda exige investigações.

Mas um fato chama a atenção: quando existem crianças na família, os resultados modificam-se: entre as mães, 48% preferem trabalhar em casa e entre os pais, 35% relataram a mesma opinião.
Fonte: Boa Saúde

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