Três pesquisas demonstram os efeitos nocivos de transgênicos à saúde humana. O primeiro experimento, conduzido pela cientista russa Irina Ermakova, mostrou que um expressivo número de 55% dos descendentes de ratos alimentados com soja geneticamente modificadas morreram três semanas depois do seu nascimento, comparado com somente 9% do grupo alimentado com soja convencional. O segundo estudo, conduzido pela cientista italiana Manuela Malatesta, da Universidade de Pavia e Urbino, da Itália, atestou que ratos alimentados com soja geneticamente modificada tiveram uma lentidão do metabolismo celular e alterações no fígado e pâncreas. A terceira pesquisa, realizada pela Csiro, na Austrália, mostrou que a introdução de genes de uma variedade de feijão numa ervilha geneticamente modificada criou uma nova proteína que causou inflamação no tecido do pulmão de um rato. Tão sério foi o dano que a pesquisa foi interrompida e os estoques de ervilhas geneticamente modificadas foram destruídos.
Esses estudos, revelados na literatura científica mundial nessas últimas semanas, provocaram um alarme que foi difundido por todo o mundo, considerando que dois deles apontam que a soja geneticamente modificada pode ser muito perigosa para a alimentação humana e animal. Falando pela GM Free Cymru, Dr. Brian John declarou: "Nem o governo britânico nem a Comissão Européia podem fingir que os alimentos geneticamente modificados são inofensivos. Eles devem reconhecer que é tarefa legal deles proteger a população e consumidores".
"Do nosso ponto de vista eles já são culpados criminalmente de negligência e supressão de fatos. Eles não podem mais consentir transgênicos e esse tipo de alimento deve ser banido imediatamente, pelo menos até provarem através de pesquisas independentes em animais e humanos que os transgênicos não fazem mal à saúde. Mas nós já sabemos o suficiente para avaliar que isso jamais irá acontecer", afirmou John.
Fonte: AEN/Paraná 13/02
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