O período de gravidez, parto e puerpério resulta em modificações corporais e psíquicas na mulher, as quais podem aumentar a chance de surgimento de conflitos e certas enfermidades. O aumento das demandas fisiológicas nesta fase da vida sobrecarrega os sistemas e órgãos, permitindo a manifestação de distúrbios latentes. Pesquisadores norte americanos da Universidade de Utah publicaram um estudo na revista General Hospital Psychiatry onde avaliaram os determinantes ambientais relacionados ao surgimento da ansiedade materna após o parto.
Participaram da pesquisa 422 mulheres internadas num hospital universitário para serem submetidas ao parto, as quais responderam a um questionário padronizado que envolvia a confecção de uma escala de ansiedade. Os resultados apresentados revelaram que fatores como eventos recentes na saúde geral, estresse psíquico, capacidade de extravasar a raiva e satisfação conjugal interferem na chance de desenvolvimento de sintomas de ansiedade pelas mães.
Dessa forma, conclui-se que determinantes ambientais exercem interferência significativa no risco de ocorrência de ansiedade materna após o nascimento da criança. Esta ansiedade merece ser precocemente identificada e tratada, a fim de se evitar prejuízos na relação materna com o recém-nascido e no contexto sócio-familiar.
Fonte: Boa Saúde
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