quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

BANCO DE LEITE SÓ TEM UMA DOADORA EM RIO BRANCO


Todos os dias pelo menos uma criança nasce de forma prematura na Maternidade Bárbara Heliodora. A atenção para que a nova vida continue se desenvolvendo fora do útero da mãe é redobrado, exigindo até que o bebê seja encaminhado à UTI Neo Natal, onde permanece de um a três meses.

É nesse período que a criança mais necessita do leite materno e nem sempre a mãe, por não produzir leite ou por ter alguma doença, consegue suprir a necessidade do filho. Entra aí a ação do Banco de Leite – que funciona hoje no Hospital da Criança – com o objetivo de manter um estoque razoável de leite materno.

“O problema é que já faz algum tempo que não conseguimos doadoras para alimentar essas crianças. Atualmente temos apenas uma voluntária”, disse a enfermeira do Banco de Leite, Neide Rodrigues.

A válvula de escape encontrada pela equipe do banco foi visitar todos os leitos da maternidade em busca de voluntárias, o que tem surtido efeito positivo, mesmo que temporário. “São doadoras que nos ajudam enquanto estão internadas, mas depois que vão para casa param de doar”, lamenta a enfermeira.

Mulheres interessadas em fazer doação de leite materno, podem procurar o Banco de Leite, Hospital da Criança, munidas de exames feitos durante a gravidez com resultados negativos para doenças como Aids e Hepatite. Depois disso ela não precisa mais ir ao hospital, basta entrar em contato com a equipe do Banco de Leite que a doação será buscada em casa.

“Nós levamos a máscara, o gorro e o frasco para armazenar o leite, a mãe não precisa se preocupar com esses materiais”, ressalva a enfermeira.

Ela explica ainda que estão aptas a doar leite toda mulher saudável com excesso de leite e que não usem medicamentos que impeçam a doação. Vale lembrar que o leite humano é importante para todos os recém-nascidos. Ele alimenta e protege o bebê contra diarréia, infecções respiratórias, diabetes e alergias.

Um comentário:

Unknown disse...

Existe profissionais aptos a realizar a ordenha em domicilio, pois nem toda mamãe consegue?!