quarta-feira, 2 de abril de 2008

Método revolucionário acaba com o choro e prolonga o sono dos bebês


Segundo o doutor Harvey Karp, a criança precisa ser embrulhada e colocada de lado.

Técnica conquistou a confiança de Madonna e do ex-007 Pierce Brosnan

Surge um método revolucionário para acabar com o choro e prolongar o sono dos bebês. Segundo o doutor Harvey Karp, a criança precisa ser embrulhada e colocada de lado. Depois, os pais devem fazer barulho. A técnica conquistou a confiança de Madonna, do ex-007 Pierce Brosnan e até do governo americano, que a adotou em creches públicas.

“Os pais costumam pensar que o bebê chora, porque tem cólica. Mas esse é um grande erro. Eles choram”, diz o médico. “Simplesmente porque não sabemos dar a eles o que eles querem”.

Segundo Harvey Karp, os bebês querem que os pais sigam este método. Primeiro, enrolar o recém-nascido em um cobertor, como se fosse um embrulho para presente mesmo. O doutor Karp explica que o bebê pode até resistir, mas logo acaba aceitando e dormindo.

Às vezes, só embrulhar não resolve. E aí vem o segundo passo: colocar o bebê de lado. "É como um reflexo", ele explica. Se o bebê resistir, o doutor recomenda fazer um chiado forte no ouvido dele. Funciona até com um secador de cabelo, sem chegar muito perto.

A explicação para o impressionante resultado obtido por esse método é simples. Ao enrolar o bebê, balançar e fazer um ruído alto e constante no ouvido dele, os pais estão simulando um ambiente bastante conhecido, onde ele vivia apenas algumas semanas antes. Afinal, poucos lugares são tão apertados e barulhentos como o útero materno.

A técnica para fazer o bebê parar de chorar já chegou ao Brasil. A sala da especialista em cuidados com o recém-nascido Stéphanie Sapi-Lignieres está sempre lotada. São os pais de primeira viagem ansiosos por saber como funciona a fórmula do sossego.

“O bebê, quando está dentro do útero, fica em uma posição que adora. A gente olha e pensa que é horrível, mas não deve ser, porque o bebê adora. Quando ele nasce, a gente quer deixar ele solto. Se ele ficar solto, ele chora. Ele fica apavorado e se debatendo, tentando encontrar o limite do útero”, explica a monitora perinatal.

“A gente faz esse procedimento e ela realmente pára e se acalma”, constata a funcionária pública Érica Guedes.

A engenheira Sandra Corrêa, mãe de Joaquim, chegou a ficar na dúvida. Achou que a técnica deixava o filho com mais calor. Resolveu tirar tudo. “Mas não deu muito certo e voltei para o embrulhinho. Procurei tecidos mais leves”, conta ela.

Grávida, a mãe embalava o bebê ao caminhar. Agora ele quer balançar. “É um balançar vertical e suave, não é chacoalhar. Chacoalhar o bebê pode ser até perigoso”, alerta Stéphanie Sapi-Lignieres.

Fonte: G1

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