sexta-feira, 30 de maio de 2008

Conteúdo de saúde para a Enfermagem.


Olá minhas amigas e meus amigos !

Agradeço muito pelas visitas, continuem visitando o blog e repassem para os seus amigos, colegas de estudo e trabalho.

Estou disponibilizando uma pasta no SKYDRIVE (um HD virtual da Microsoft) em que inseri vários manuais e outros textos do Ministério da Saúde e da ANVISA que são do interesse da enfermagem tanto para quem já trabalha, principalmente PSF, ou ainda está fazendo graduação ou curso técnico.

Ao longo do tempo vou adicionar mais conteúdo e farei uma pasta só com a legislação da enfermagem, como: leis, resoluções, portarias e etc.

O link para a pasta está na parte esquerda do blog abaixo do link para o RECADASTRAMENTO e chama-se CONTEÚDO PARA ESTUDO.

Aproveitem e repassem para os seus amigos!

domingo, 18 de maio de 2008

Educação e saúde: escolas mostram experiências

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove, a partir desta sexta-feira (16), o 1º e o 2º Encontros Educação e Saúde: a dose certa para uma vida saudável”. Durante quatro dias, profissionais de escolas de oito estados e do Distrito Federal vão mostrar suas experiências com os projetos Educanvisa e Contributo, desenvolvidos pela Anvisa, na área de comunicação em saúde.

O Projeto de Educação para Consumo Responsável de Medicamentos e de outros Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (Educanvisa) já passou por 45 escolas, totalizando um público de 317 professores e 15 mil estudantes. O trabalho é resultado do convênio firmado entre a Anvisa e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça (CFDD/MJ), em dezembro de 2005.

A meta da parceria é desenvolver ações e estratégias em educação e comunicação em saúde para os mais diversos segmentos da sociedade. O projeto contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

A proposta do Educanvisa é trabalhada em três níveis:

- capacitação e formação de docentes como multiplicadores de conceitos e práticas adequadas no consumo de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária;

- capacitação de profissionais de Vigilância Sanitária (Visa);

- elaboração e produção, em conjunto com especialistas na área de educação em saúde e de vigilância sanitária, de manuais para capacitação dos docentes, manuais de monitoração de propaganda para profissionais de VISA, folders e cartilhas informativas destinados à comunidade e ao setor regulado.

Contributo

O “Projeto Educação e Promoção da Saúde no Contexto Escolar: O Contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos” capacita professores da 1ª a 4ª séries nos temas relacionados ao uso racional e à propaganda de medicamentos. A iniciativa já chegou a 1040 professores e 25 mil alunos de 720 escolas. O projeto é financiado pelo Departamento de Atenção Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF) e da Organização das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O objetivo é levar a discussão para a sala de aula de forma didática e envolvente. Fatores como a influência da propaganda sobre o consumo e a automedicação contribuem para o uso inadequado de medicamentos.

A escola é a parceria ideal no desenvolvimento do Contributo por ser um ambiente propício à formação dos valores de uma sociedade e o canal mais acessível e de maior alcance da população. A escolha pelo ensino fundamental deve-se à facilidade das crianças das séries iniciais em receber e assimilar informações.

Abertura dos Encontros Educação e Saúde
Onde: Torre Palace Hotel, Setor Hoteleiro Norte, Quadra 4, Bloco A – Brasília
Quando: sexta-feira (16) – 9h
Contatos: (61) 92447806 / 3462 6710
Fonte: Anvisa

Estresse pode provocar doenças de pele


O mundo está cada dia mais agitado, a vida mais corrida e, com isso, as pessoas têm menos tempo para relaxar. O estresse do cotidiano faz com que algumas doenças sejam mais freqüentes e os distúrbios de pele são um exemplo disso. Eles podem ser desencadeados ou agravados pelo estado emocional.

“O estresse pode ser um fator decisivo em uma pessoa que já tem uma tendência genética ou com algum fator ambiental que possa desencadear uma doença. Ele libera uma substância nos nervos, chamada neuropeptídeo, e isso leva à inflamação da pele e todas as doenças”, diz o professor doutor Ricardo Romiti, médico do departamento de dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Existem algumas doenças mais comuns, como a psoríase, que atinge aproximadamente 2% da população mundial. As vítimas já têm algum parente com o problema ou alteração genética, mas muitas vezes não sabem. Fatores como estresse, infecção, mudança de trabalho, entre outros, podem desencadeá-la.

“O estresse pode ser um fator decisivo em uma pessoa que já tem uma tendência genética ou com algum fator ambiental que possa desencadear uma doença”.

A doença costuma aparecer nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Em alguns pacientes, pode se espalhar pelo corpo todo ou afetar as articulações, fazendo com que a pessoa tenha que andar de cadeira de rodas. Nos casos mais leves, o tratamento é feito com pomadas e, nos mais pesados, são necessários medicamentos via oral para diminuir as inflamações da pele e das juntas.

O problema costuma aparecer após os 20 anos de idade e, quanto mais cedo surgir, mais grave deve ser. A fototerapia ou banho de luz também é aconselhável para o tratamento.

A consultora financeira Ariane Lanzarini tem psoríase nos cotovelos e lembra que, quando apareceram as primeiras marcas, um médico informou que se tratava de uma doença psicossomática. “Ele disse que eu teria que fazer análise, mas eu nunca fiz. Nunca tive tempo”, diz.

Os cotovelos da consultora chegam a sangrar quando ela está muito nervosa. “É engraçado medir o nervoso pelo cotovelo. Quando estou muito estressada, muito nervosa, aumenta. Quando eu fico mais calma, diminui”, analisa. Como tratamento, ela utiliza pomadas nas feridas. “Melhora, mas não acaba, não cura nunca”, lamenta.

Há mais de sete anos com a doença, a consultora financeira garante que ela nunca evoluiu. Seus sintomas pioram nos momentos de estresse, mas logo voltam à forma antiga. “É engraçado, você acostuma e se conforma, então, não te incomoda. Incomoda quem vê. Já liguei mais para isso, usava até camisetas de manga comprida, mas não me preocupo mais. Me senti ridícula de ligar para isso. Passar calor por causa dos outros?”, questiona.

A dermatite atópica é outro problema freqüente, que já começa na infância, mas também atinge adultos de forma mais leve. A vítima apresenta uma forma de equizema (lesão na pele decorrente de sua inflamação), que gera muita coceira. “A pessoa não consegue dormir e fica muito irritada”, afirma Romiti.

O especialista ainda conta que em alguns casos, só de internar a criança no hospital, a doença já é curada. “Por isso, acreditamos que o ambiente influencia bastante”, diz. A pele fica ressecada e outras alergias se desencadeiam, como rinite alérgica, asma e sinusite. Alguns casos de dermatite melhoram espontaneamente, e outros vão até a vida adulta. No inverno, a doença costuma piorar, devido ao tempo que resseca a pele.

O tratamento é feito à base de hidratante, emoliente, óleos e uréia. Até vaselina pode ajudar. Às vezes, são indicados cremes ou pomadas com corticóide, mas com uso restrito. O corticóide afina a pele, pode causar estrias, fazer crescer pêlos, ter uma absorção sistêmica e comprometer a pressão. Por isso, deve ser usado exatamente da maneira que o dermatologista recomendar.

Remédios antihistaminicos também são indicados. Eles amenizam a alergia e são bons para crianças mais inquietas. “É bom porque dá sono e a criança sossega”, diz o dermatologista.

Na hora do banho, a vítima não pode esfregar o sabonete ou a bucha pelo corpo. Além disso, não é recomendado ficar muito tempo na água quente, pois sensibiliza a pele. Existe ainda a queda de cabelos ou alopecia areata associada ao estresse. Neste caso, aparecem algumas falhas no couro cabelo, na sobrancelha e até pelo corpo. “Ficam rodelas sem pêlo nenhum. As pessoas pensam que é micose, mas não é”, diz Romiti.

“Quando o fator que causou a queda passa, alguns casos regridem naturalmente”, conta o especialista. Para o tratamento, recomenda-se a aplicação restrita de corticóide e fototerapia.

Por falar em couro cabeludo, poucos sabem, mas a caspa é uma dermatite associada ao estresse. Conhecida também como dermatite seborréica, ela pode aparecer de maneira intensa e se espalhar por toda a cabeça. A pessoa fica com vermelhidão e a pele descamada no meio do rosto, em volta do nariz, sobrancelha, cílios e apresenta dermatite até no tórax.

Quem tem caspa precisa usar xampu com ácido salicítrico. Em situações mais graves, o indicado é utilizar pomadas com corticóide e imunomoduladoras, que equilibram o sistema imunológico.

Segundo o especialista Ricardo Romiti, o estresse que provoca esses distúrbios não é apenas aquele velho conhecido reflexo da correria das cidades grandes. Ele pode ocorrer por motivos distintos, como uma cirurgia, doença, infecção, baixa imunidade, faringite mais séria, entre outros.“Muitas vezes, a pessoa pode se enganar e achar que é uma micose. Isso pode dar problema, porque ela passa uma pomada para micose e irrita a pele. É sempre bom ter o diagnóstico certo para obter o tratamento correto”, diz o dermatologista.

Por ser uma doença desencadeada pelo estresse, muitos pacientes ainda vêem necessidade de apoio psicológico no período do tratamento. A dermatologista Luciana Conrado trabalha com psicodermatologia, uma vertente da dermatologia que estuda as doenças da pele com as causas psicológicas. Ela procura nos pacientes os fatos que influenciam no desenvolvimento e tratamento do distúrbio, que estão além da causa habitual. “Eu busco relações entre o estresse cotidiano, o estresse causado pela presença da doença, os conflitos e mecanismos de defesa psíquicos envolvidos nestas patologias e também identifico doenças que são psíquicas primeiramente e causam transtornos dermatológicos secundários”, explica.

É importante identificar as causas psicológicas em problemas na pele, porque elas causam impacto imediato na vida do paciente. “A exposição da doença cutânea causa reações imediatas no ambiente e cotidiano do paciente, com perguntas e constrangimentos. É uma doença onde o paciente pode interagir com as lesões, criando, complicando ou ainda contribuindo para sua melhoria”, diz a especialista.

O distúrbio da pele pode melhorar ou piorar de acordo com os fatores emocionais vivenciados pela pessoa. Por esses motivos, é importante um acompanhamento psicológico, além do tratamento com o dermatologista. Mesmo sem cura, essas doenças podem ser amenizadas, basta seguir o tratamento corretamente e nunca se automedicar.

Fonte: Ana Gissoni- Agência MB Press - UOL Ciência e Saúde

Retirado do site:

O parto cesariano pode ser um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico

Um estudo de extensão nacional, baseado em população, realizado em Taiwan e publicado no volume de abril do American Journal of Obstetrics & Gynecology sugere que o parto cesariano é um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico (AVE).

O parto cesariano tem sido associado com um aumento significante de mortes maternas devido a paradas cardiorrespiratórias, complicações por anestesia, infecção puerperal e tromboembolismo venoso. Dr. Shiyng-Yu Lin, da Taipei Medical University em Taipei, Taiwan, República da China, declara que o acidente vascular encefálico foi selecionado como causa de morbidade e mortalidade materna durante a gestação e o puerpério. Na verdade, argumenta ele, poucos trabalhos levantaram dados em larga escala populacional avaliando os riscos de acidente vascular cerebral no pós-parto de dois tipos diferentes de parto (vaginal versus cesariano).

O objetivo deste estudo foi avaliar o risco do acidente vascular encefálico no pós-parto em 3, 6, ou 12 meses após os dois tipos de parto, usando um banco de dados populacional da base de dados do Taiwan National Health Insurance Research de 1998 até 2003. As regressões de risco proporcionais de Cox permitiram o cálculo dos índices de sobrevivência livre de AVE para partos cesarianos versus vaginais em 987.010 mulheres entre 1998 e 2002.

Em comparação com pacientes que foram submetidas ao parto vaginal, o hazard ratio (HR) para AVE pós-parto entre mães que foram submetidas a cesarianas foi 1,67 vezes maior dentro de um período três meses após o parto (intervalo de confiança de 95% [IC], 1,29 – 2,16); 1,61 vezes maior em seis meses após o parto (IC de 95%, 1,31 – 1,98) e 1,49 vezes maior dentro de 12 meses após o parto (IC de 95%, 1,27 – 1,76).

“Nossos dados indicam que o parto cesariano é um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico”, relata o autor. As limitações deste estudo incluem falta de dados clínicos, tais como tabagismo, consumo de álcool, valores de índice de massa corporal e diagnósticos de acidente vascular encefálico totalmente baseados em declarações.

“Com base nesses resultados, uma redução nos índices de parto cesariano deve ser benéfica para a prevenção do AVE, enquanto o parto vaginal deve ser estimulado”, concluem os autores.


Fonte: Medcenter

segunda-feira, 5 de maio de 2008

NOVO COFEN VEICULA CAMPANHA EM MÍDIA NACIONAL


Com o objetivo de resgatar a finalidade das ações da Autarquia Federal e a valorização profissional, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) veicula uma campanha de mídia nacional, em jornais, TVs e revistas de grande circulação, neste dia 12, data comemorativa ao dia dos profissionais da enfermagem.

A campanha televisiva será veiculada somente no dia 12 pela Rede Globo (no intervalo dos programas Ana Maria Braga, Jornal Hoje e no intervalo das novelas das sete e oito), pelo SBT (intervalo do jornal) e Record (intervalo da novela das sete e meia). O filme destaca a forma humana com que devota ao trabalho cada profissional e ressalta o compromisso da Autarquia com a categoria.

No jornal Folha de São Paulo, Folha da Tarde, O Estadão, O Globo, Jornal do Brasil e Correio Brasiliense será veiculado uma página alusivo ao dia, mas reafirmando o compromisso do novo COFEN com a transparência em suas ações, além da valorização e humanização dos trabalhadores no exercício da profissão.

A mesma campanha também será veiculada pelas revistas Veja, Isto É, Época, Carta Capital e Caras.

A campanha alcança cada Estado, fortalecendo os CORENs, pois serão colocados outdoors com as mesmas mensagem voltadas a nova realidade por que passa o COFEN.De acordo com Manoel Carlos Néri, presidente do COFEN, está é a primeira de uma série de campanha voltada à valorização dos profissionais da enfermagem brasileira, mas, sobretudo, no resgate ao respeito à Autarquia.

Fontes: ASCOM\COFEN