O Ministério da Saúde divulgou ontem o balanço atualizado até novembro da dengue no país no ano de 2007. O estudo aponta que foram registrados 536.519 casos da doença no período, sendo 1.275 casos de dengue hemorrágica. O levantamento aponta que 136 pessoas morreram. Em comparação com o ano passado, houve um aumento de 200 mil casos, que o Ministério atribui à ocorrência de epidemias em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco.
O balanço ainda aponta que a taxa de letalidade da dengue hemorrágica aumentou. Neste ano, atingiu 10,7%, quase o dobro da registrada em 2002 (ano de maior pico epidêmico da doença no Brasil), de 5,5%, mesmo que naquele ano o número de mortes tenha sido superior (150), já que ocorreram 2.714 casos de dengue hemorrágica em 2002. Segundo o Ministério da Saúde, 44% dos casos ocorreram em cidades com menos de 100 mil habitantes. Nas cidades com mais de 1 milhão de pessoas a concentração foi de 14% das ocorrências.
Segundo parâmetro do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), as regiões, Estados ou municípios considerados com baixa incidência são aqueles que concentram menos que 100 casos por 100 mil habitantes. Já os locais considerados de média incidência apresentam entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes. As áreas consideradas de alto risco são as que têm incidência maior que 300 por 100 mil. A região com pior desempenho foi a Centro-Oeste, que registrou 811 casos por 100 mil habitantes, sendo que Mato Grosso do Sul concentrou 68% das notificações.
Nas outras regiões, o Nordeste registrou 26% do total de casos do país e a região Norte, com 46.012 casos, foi a que registrou o menor número absoluto. O Sudeste teve aumento de 35% no número de casos em relação ao último ano. No Sul, com variação de 827% de 2006 para este ano, foi registrada a maior elevação entre os dois anos, por causa da epidemia no Paraná. O Rio Grande do Sul notificou o primeiro caso confirmado de dengue autóctone (confirma a presença de mosquito infectado no Estado) com transmissão em abril de 2007. Santa Catarina é o único Estado brasileiro que continua sem transmissão autóctone de dengue.
Fonte: Uol Ciência e Saúde
Um comentário:
ARBITRARIEDADE DO COFEN
O Plenário do COFEN, em uma Decisão injusta, arbitrária e escusa, afastou a Diretoria do COREN-DF, após os membros desta Diretoria terem aberto um processo por improbidade administrativa contra uma Conselheira Federal e um Conselheiro do próprio COREN-DF. Coincidentemente a Junta Interventora nomeada pelo COFEN é composta por profissionais ligados diretamente à Conselheira Federal denunciada! Vale ressaltar também que a mesma denúncia apresentada na Justiça Federal foi apresentada ao Plenário do COFEN e não foi acatada, ficando os Conselheiros livres para agir da forma como quizerem, com poderes para manipular a Junta interventora a seu bel prazer. Até quando os desmandos deste, que deveria ser o órgão que trabalha de maneira proba e de acordo com o que determina a Lei, vai agir como se órgão privado fosse, porivilegiando seus amigos e não se importando em apurar as denúncia contra eles?
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