terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Abraça que é bom

Além de gostoso, abraçar protege a saúde, retarda o envelhecimento e aquece o coração. Aproveite as festas de fim de ano para praticar

Bem-vinda ao espírito natalino! Mais do que simplesmente trocar presentes, Natal e Réveillon são momentos para reunir a família, rever os amigos, comemorar a vida! E, nessa hora, um abraço apertado vale por mil palavras. Ele pode dizer coisas como eu gosto de você, conte comigo, obrigada por estar sempre ao meu lado ou sei o que você está sentindo. Não é só isso: o toque tem poderes fantásticos sobre a saúde e o bem-estar.

Um estudo do departamento de psiquiatria da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, mostrou que abraçar tem relação direta com qualidade de vida. Com a troca de calor e afeto, o corpo passa por uma dança de hormônios: enquanto o nível de cortisol, o hormônio do stress, despenca, substâncias químicas como a serotonina e a dopamina aumentam, contagiando o cérebro e cada célula do organismo com uma sensação de conforto e felicidade. Em seguida, a pressão sanguínea diminui e os batimentos cardíacos desaceleram – quadro ideal para ficar protegida de doenças cardiovasculares e viver plenamente por muitos e muitos anos.

Kathleen Keating, autora dos livros A Terapia do Abraço 1 e 2 (Editora Pensamento), lembra que o contato físico não é apenas agradável mas também necessário, ainda mais em tempos em que a gente se comunica virtualmente. “Por vivermos numa época que valoriza a razão e a tecnologia, perdemos a consciência dos sentimentos. Quando nos tocamos e nos abraçamos valorizamos o amor e a cumplicidade, o que alivia a dor, a depressão e a ansiedade”, afirma. Na família desse gesto, os especialistas descrevem cinco tipos que correspondem às mais diversas situações. Pratique: é gostoso e faz bem.

Fonte: Boa Forma

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