O Conselho Regional de Enfermagem do Rio aderiu ao programa Anjos da Enfermagem e inicia as atividades em maio. O programa é desenvolvido pelo Instituto Anjos da Enfermagem, organização não-governamental que atua no fortalecimento das ações de apoio a crianças com câncer e humanização da saúde. É um dos mais atuantes movimentos de responsabilidade social da enfermagem, e é mantido pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e pelos CORENs.
No Rio, o programa será coordenado pela conselheira Georgina Rodrigues de Freitas, técnica em enfermagem. Segundo ela, o COREN-RJ será o representante legal do projeto em nível estadual, tanto para avaliar e controlar as ações como dar apoio administrativo e tático-operacional.
- Primeiro apresentaremos o programa às universidades e, depois, escolheremos as parcerias. O acadêmico selecionado será o elo com a coordenação regional. Por se tratar de um programa nacional, todas as ações serão monitoradas por uma equipe técnica – explica.
Georgina explica ainda que o programa é uma oportunidade de exercitar a solidariedade e de os estudantes de enfermagem desenvolverem atividades especializadas e importantes para o crescimento pessoal e profissional. Ela destaca que as parcerias também serão propostas a hospitais, instituições de apoio a crianças com câncer, escolas e empresas “do bem”.
A conselheira da CTC (Comissão de Tomadas de Contas) do COREN-RJ reconhece que o programa a fascinou por ter “um espírito infantil”. “Considero que o lúdico, o informal, dá mais sensação de acolhimento aos pacientes, e eles acabam se sentindo melhor.”
O presidente do COREN-RJ, Pedro de Jesus Silva, reconhece que o programa foi solicitado pela conselheira que, desde que o conheceu, se interessou em implantá-lo no Rio. Ele acredita que o projeto tem tudo para deslanchar, uma vez que a conselheira Georgina está empenhada na sua criação.
- Espero que consigamos implantar o projeto no Rio durante a Semana da Enfermagem. Estou otimista e confiante no trabalho dela.
Como surgiu o programa
Os Anjos da Enfermagem surgiram como projeto a partir de uma iniciativa de uma estudante de enfermagem e um grupo de voluntários na região do Cariri (CE), em 2003. Após a leitura do livro “Terapia do amor”, que retrata a vida do médico norte-americano Hunter Adams, mais conhecido como Patch Adams, o grupo passou a desenvolver um trabalho de humanização da assistência à saúde na região. Um ano depois, criaram o Instituto Anjos da Enfermagem.
Em 2007, o Instituto fez um estudo, em parceria com o Hospital Maternidade São Vicente de Paula – Centro de Oncologia do Cariri, em que identificou as necessidades das crianças com câncer no Cariri. A partir de então, os Anjos da Enfermagem redefiniram, como principal missão, o apoio a crianças com câncer e a humanização da saúde.
Com esse comprometimento e com apoio da enfermagem brasileira e do Sistema COFEN/CORENS, o Instituto pretende construir um centro de apoio às crianças com câncer no Cariri.
Fonte: Coren-RJ
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