Terminou hoje (04/07) a Reunião Anual de Hanseníase, que durante quatro dias discutiu mudanças nas estratégias de combate à doença.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Leide de Oliveira, a principal mudança, em relação as ações adotadas até o momento, é o trabalho em conjunto das unidades de saúde das regiões endêmicas. Maria Leide explicou que como muitos doentes vão procurar tratamento em outras cidades, a família, que pode também estar contaminada, não recebe nenhuma assistência.
Ela ressaltou ainda que existem cerca de 15 mil postos de saúde no Brasil aptos a fazer o diagnóstico da hanseníase, chamada popularmente de lepra.
O Ministério da Saúde vai veicular em jornais, rádio e TV a campanha Saúde é bom saber!, de conscientização sobre a hanseníase, entre os dias 6 e 20 de julho. O objetivo é divulgar os sintomas e promover o diagnóstico precoce da doença. "Todo o nosso esforço é para que os programas estaduais e municipais diagnostiquem os portadores de hanseníase na fase inicial da doença", disse Marie Leide.
Serão distribuídos também100 mil exemplares de uma cartilha voltada aos portadores da doenças e os agentes de saúde. O material explica os cuidados que devem ser tomados e os direitos dos portadores de hanseníase.
Segundo Maria Leide, a maioria dos casos da doença acontecem na Amazônia Legal, que ainda possuí "um estoque muito grande de pessoas infectadas". O Brasil registra cerca de 47 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil
Retirado do site: http://www.enfermagemvirtual.com.br/
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