domingo, 6 de julho de 2008

COFEN prorroga por um ano o recadastramento dos profissionais de enfermagem


Marcado para vencer no próximo dia 12, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) decidiu prorrogar por mais um ano (12 de julho de 2009) o recadastramento dos seus profissionais.

A Casa da Moeda, responsável por toda tecnologia das novas carteiras, estará, a partir do dia 07 (sete) próximo, enviando a todos os Conselhos Regionais (Corens) os equipamentos para a expedição das carteiras provisórias.

Os equipamentos são constituídos por um Micro Dell Optiplex 330, monitor de cristal líquido e impressora laser. A tecnologia será repassada por um técnico do COFEN e da Casa da Moeda que também darão o treinamento necessário.

Todo o cronograma do treinamento deverá ser anunciado através de uma circular expedida pelo Cofen e enviada a cada Coren. Após isto, a expedição será via on line e imediata. O formulário de recadastramento pela internet continuará sendo disponibilizado como anteriormente.

Fonte: Portal COFEN

Acesso a contraceptivos e gravidez precoce crescem, diz pesquisa


O acesso a métodos contraceptivos entre as mulheres brasileiras cresceu entre 1996 e 2006, aponta pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (03/07). No entanto, o número de adolescentes grávidas também aumentou no período.

Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), a distribuição gratuita de métodos contraceptivos cresceu 200% em dez anos.

Foi verificado também que a entrada na vida sexual se dá cada vez mais cedo entre as brasileiras. Se, em 1996, 11% das entrevistadas declaravam ter tido a primeira relação sexual aos 15 anos, em 2006 o índice subiu para 32,6%. O levantamento aponta ainda que 74% das mulheres tiveram a primeira relação até os 20 anos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A entrada mais precoce na vida sexual fez cair a média de idade para o primeiro filho, de 22,4 anos para 21 anos. O número de meninas grávidas aos 15 anos também subiu no período, de 3% para 5,8%.

A alta no porcentual, porém, não se deu por falta de informação: 99,9% das mulheres entrevistadas pela pesquisa disseram conhecer métodos anticoncepcionais, chegando a 100% entre as mulheres sexualmente ativas, mas que não têm parceiros fixos.

O maior acesso a contraceptivos é apontado como um dos motivos para a queda de cirurgias de esterilização. Em 1996, um porcentual de 27,3% de mulheres se submeteu ao procedimento, contra 21,6% em 2006. Entre os homens, o procedimento subiu de 1,6% para 3,4%.

Para o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, os números representam uma tendência positiva, pois indicam que os homens estão participando mais do planejamento familiar.

Gestantes no campo

A pesquisa também revelou melhoria no acesso à saúde das gestantes no meio rural. O número de mulheres grávidas que não se submeteram a nenhuma consulta pré-natal foi de 3,6% em 2006, ante 31,9% em 1996. O meio urbano também teve queda nesse porcentual, de 8,6% para 0,8%.

Os partos domiciliares no campo também caíram, de 19,8% para 3,5%. A presença do médico durante o parto subiu para 82,6% em 2006 - dez anos antes, era de 57,7%.

Foram entrevistadas 15 mil mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos) e 5 mil crianças com até 5 anos na elaboração da PNDS, que foi financiada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: UOL

Agentes de saúde de áreas endêmicas combaterão hanseníase

Terminou hoje (04/07) a Reunião Anual de Hanseníase, que durante quatro dias discutiu mudanças nas estratégias de combate à doença.

De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Leide de Oliveira, a principal mudança, em relação as ações adotadas até o momento, é o trabalho em conjunto das unidades de saúde das regiões endêmicas. Maria Leide explicou que como muitos doentes vão procurar tratamento em outras cidades, a família, que pode também estar contaminada, não recebe nenhuma assistência.

Ela ressaltou ainda que existem cerca de 15 mil postos de saúde no Brasil aptos a fazer o diagnóstico da hanseníase, chamada popularmente de lepra.

O Ministério da Saúde vai veicular em jornais, rádio e TV a campanha Saúde é bom saber!, de conscientização sobre a hanseníase, entre os dias 6 e 20 de julho. O objetivo é divulgar os sintomas e promover o diagnóstico precoce da doença. "Todo o nosso esforço é para que os programas estaduais e municipais diagnostiquem os portadores de hanseníase na fase inicial da doença", disse Marie Leide.

Serão distribuídos também100 mil exemplares de uma cartilha voltada aos portadores da doenças e os agentes de saúde. O material explica os cuidados que devem ser tomados e os direitos dos portadores de hanseníase.

Segundo Maria Leide, a maioria dos casos da doença acontecem na Amazônia Legal, que ainda possuí "um estoque muito grande de pessoas infectadas". O Brasil registra cerca de 47 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Agência Brasil